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Presidente do Sisempa repudia fala do prefeito Rafael Simões sobre extinção da Guarda Municipal

  • Foto do escritor: Sisempa
    Sisempa
  • 12 de jul. de 2018
  • 3 min de leitura

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O presidente do Sisempa, Leondenes Camargo, repudiou a fala do prefeito Rafael Simões, que colocou em pauta a possibilidade de extinção da Guarda Municipal. Em entrevista à Rádio Difusora, o prefeito, que acaba de desencadear um processo de contratação de empresa privada de vigilância armada, disse que se for necessário irá extinguir a guarda, embora não esteja 'pensando nisso no momento', porém ameaçou: "já que a Guarda está tão preocupada com isso eu posso até pensar nisso".


A entrevista foi ao ar na manhã de quarta-feira (11). Nela, o prefeito justifica a contratação de empresa privada de vigilância armada, alegando que os servidores da Guarda não teriam condições de assumir o serviço por não terem condições técnicas, nem físicas. "A gente não vê condições técnicas neles, muito menos físicas e a gente tem que ser claro nisso e parar de hipocrisia e demagogia, tem que falar o que é verdade", disse na entrevista.


Para Leondenes Camargo, o prefeito não respeitou a longa história da Guarda Municipal em Pouso Alegre e, se considera que há incapacidade técnica na corporação, é sua responsabilidade disponibilizar os meios para que os guardas sejam capacitados. "O que temos acompanhado é a deterioração das condições de trabalho da Guarda Municipal, a falta de incentivos profissionais básicos, a começar pela falta de uniformes, e o completo desinteresse dessa gestão em oferecer capacitação a esses servidores que cumprem uma missão tão fundamental.", diz o presidente.


Confira a íntegra da nota de repúdio:



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O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Pouso Alegre (Sisempa) vem a público repudiar a fala do prefeito Rafael Simões em recente entrevista dada à Rádio Difusora. As colocações do chefe máximo do Executivo municipal desrespeita a história da Corporação em Pouso Alegre, coloca os servidores em posição humilhante diante da sociedade e deixa de lado as responsabilidades que a administração deveria ter assumido desde seu primeiro dia de governo: dar condições dignas de trabalho ao segmento que depende de estrutura, capacitação contínua e incentivos para garantir a segurança do patrimônio público.

O que temos acompanhado é a deterioração das condições de trabalho da Guarda Municipal, a falta de incentivos profissionais básicos, a começar pela falta de uniformes, e o completo desinteresse dessa gestão em oferecer capacitação a esses servidores que cumprem uma missão tão fundamental. Da forma como age, a administração dá a entender que não tem qualquer apreço pela Guarda. Quando afirma haver incapacidade técnica e física, ao passo que deixa de qualificar e dar incentivos, a administração expõe os guardas à humilhação pública e evidencia seu desejo de substituí-la da forma que melhor lhe convier.

A simples hipótese da extinção da guarda, ainda mais considerando que ela é feita em forma de ameaça velada, dá a dimensão do desrespeito com que estes servidores vêm sendo tratados pela atual administração. Trata-se de uma ideia equivocada, precipitada e impositiva. A ela o Sisempa se opõe frontalmente, bem como se posiciona contrário à contratação da empresa de vigilância armada. O melhor caminho para oferecer serviço de qualidade à população é por meio da realização de concurso público, onde, de forma transparente são selecionados os melhores profissionais. A estes servidores selecionados devem ser dadas condições de trabalho, capacitação contínua e incentivos. É o que diz a Constituição e é o que acreditamos. Por isso, permaneceremos vigilantes na defesa irrevogável dos direitos dos servidores e tomaremos todas as medidas jurídicas cabíveis"
 
 
 

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