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Com 'estado de greve', servidores podem parar a qualquer momento

  • Foto do escritor: Sisempa
    Sisempa
  • 15 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura


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Os servidores públicos municipais de Pouso Alegre podem parar a qualquer momento caso a Prefeitura não abra um canal de diálogo para tratar da proposta que estingue a Guarda Municipal e do avanço da terceirização dos serviços públicos em Pouso Alegre. A decisão foi tomada pela categoria em assembleia geral na noite desta quinta-feira (14).


Por unanimidade, os servidores aprovaram a proposta do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sisempa)para declarar 'estado de greve', modalidade segunda a qual a administração fica avisada de a qualquer momento uma greve geral do funcionalismo pode ser deflagrada.


"A condição para que não haja a paralisação a abertura do diálogo. A prefeitura vem adotando uma série de medidas drásticas que afetam de forma profunda a vida e o trabalho dos servidores sem abrir qualquer diálogo, sem sequer se dar ao trabalho de comunicar seus objetivos e intenções", aponta Leon Camargo, presidente do Sisempa.



Convocação para a sessão da Câmara

O principal alvo da greve no momento é a proposta de emenda que permite a extinção da Guarda Municipal. Aprovada por 11 votos a 4 em primeira votação, ela deve retornar ao plenário da Câmara de Vereadores na próxima terça-feira (19) para votação final.


O sindicato deve fazer uma grande convocação para a sessão. Não está descartada, inclusive, uma paralisação geral na terça-feira. "A proposta de extinção da Guarda dá continuidade à proposta de substituir servidores concursados por funcionários terceirizados", afirma Leon


Ele lembra que, em dezembro, a Prefeitura já extinguiu mais de 500 cargos de carreira. "Eram cargos que estavam vagos a espera de concurso público, mas ao invés de fazer o que manda a Constituição, a Prefeitura prefere extinguir cargos e abrir espaço para contratação de empresas terceirizadas, modalidade da qual temos inúmeros exemplos de desvios e contratação de cargos por indicação política", avalia.


"Nós temos que resistir. Vai ter luta. A sociedade funciona assim, com trabalhadores conscientes, que estão dispostos a sacrificar um pouco da sua vida para poder proteger sua família e os trabalhadores", disse aos servidores o presidente do sindicato ao final da assembleia geral, na noite desta quinta-feira (15).



 
 
 

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