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Sisempa entra na campanha permanente em defesa da Previdência e Seguridade Social

  • Foto do escritor: Sisempa
    Sisempa
  • 22 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

Regime de capitalização com contas individuais proposto por Bolsonaro e Paulo Guedes pode deixar trabalhadores na miséria. Chile, Argentina e México já fizeram e o resultado foi catastrófico para os mais pobres

As centrais sindicais iniciaram nesta quinta-feira (22) a Campanha Permanente em defesa da Previdência e da Seguridade Social. A mobilização visa resistir à reforma da Previdência sinalizada pelo governo eleito de Jair Bolsonaro (PSL). Sem qualquer diálogo com a sociedade, bolsonaristas pretendem por fim ao atual sistema e implantar um modelo privado de capitalização. Trata-se da mesma fórmula mal-sucedida aplicada em países como Argentina, Chile e México, onde as reformas criaram uma enorme crise social e deixou milhões de aposentados na miséria.


“É uma proposta que tem potencial para afetar toda a classe trabalhadora nos regimes públicos e privados. Para garantir que todos tenham uma aposentadoria justa é necessário que todos se unam. Por isso, essa luta também é do Sisempa”, defende o presidente do sindicato Leondenes Camargo.

Atualmente, o sistema previdenciário brasileiro é financiado pelos trabalhadores, empresas e Estado. Mas Bolsonaro e Paulo Guedes defendem que ela passe a ser administrada por bancos, seguradoras e fundos de pensão, que terão controle total sobre a poupança que trabalhadores e trabalhadoras formam ao longo de uma vida inteira de dedicação.


Uma conta simples mostra a tragédia que se avizinha especialmente para os trabalhadores mais pobres. Sob o atual regime, um trabalhador que contribua durante 35 anos com R$ 76,32 por mês, irá receber uma aposentadoria de R$ 954, equivalente ao salário mínimo. Com o mesmo tempo de contribuição e e mesmo valor na previdência privada, conforme modelo proposto por Guedes e Bolsonaro, o valor da aposentadoria seria de míseros R$ 224,95.


Reforma justa deve acabar com os privilégios

O déficit informado pelo governo para a Previdência é de cerca de R$ 149 bilhões. Pois bem, até 2015, grandes empresários somavam uma dívida de R$ 374,9 bilhões com a Previdência. E o governo federal decidiu desonerar e renunciar a outros R$ 283 bilhões que deixaram de ir para os cofres da seguridade social.


Se informe participe de atos e discussões. Cobre seu deputado estadual e federal. Confira a seguir material preparado pelas centrais sindicais com mais informações sobre a reforma da Previdência proposta por Bolsonaro e quem serão os mais afetados por ela:



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